"Quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida." (Sêneca)
Gratidão no trabalho é um bom negócio
Se você tem dificuldade em expressar-se diretamente, saiba que escrever uma carta de gratidão tem um efeito mais poderoso do que você imagina. Se você soubesse que expressar gratidão a um colega melhoraria a vida dele e a sua, você faria isso com mais frequência? Pois bem, há uma relação positiva entre a gratidão expressa no local de trabalho e a saúde física e mental de todos os envolvidos. Fazendo experimentos em um grupo de enfermeiros de cuidados intensivos, os resultados indicam que se mostrar agradecido com maior frequência no trabalho provê uma melhor qualidade do sono, menos dores de cabeça e alimentação mais saudável, sem contar aumento de satisfação no trabalho. "Enfermeiros tendem a ter um trabalho sem 'obrigados'. É muito físico, e eles estão frequentemente atendendo aos berros de pacientes que estão em seu nível emocional mais baixo. Quando os enfermeiros recebem gratidão, isso os estimula. Esse tipo de estudo nos ajuda a entender como manter no trabalho de forma saudável. "Os enfermeiros alinham fortemente a sua profissão com a sua identidade e muitas vezes dão mais atenção aos pacientes do a que eles próprios. A gratidão corresponde à sua identidade, lhes dá satisfação com um trabalho bem feito, e aumenta o autocuidado", escreveram David Cadiz e Alicia Starkey, da Universidade Estadual de Portland, EUA, em seu artigo publicado no Journal of Positive Psychology.
Gratidão é um bom negócio - E não são apenas enfermeiros: Muitas pessoas conectam inerentemente sua identidade ao seu trabalho e sentimentos de valorização à tarefa que desempenham. Os empregadores que entendem e reagem a isso podem criar uma mudança social e econômica positiva, dizem os pesquisadores. De uma perspectiva organizacional, política e de liderança, Cadiz e Starkey afirmam que os empregadores deveriam criar oportunidades formais ou informais para que as pessoas expressem gratidão no ambiente de trabalho. "Empregados que recebem feedback positivo são mais saudáveis, e isso pode afetar os resultados," afirmam. "Prevenir dores de cabeça e outros sintomas relacionados ao estresse significa menos dias de doença e, nesse caso, reduz o custo de enfermeiras substitutas e o pagamento de horas extras". Eles finalizam afirmando que a lição a se levar para casa é: Expresse gratidão quando você ver alguém fazendo um bom trabalho. Um ciclo de feedback positivo afeta você e aqueles ao seu redor e pode, em última análise, moldar uma comunidade mais saudável e feliz. (Diário da Saúde)
Revisão da norma de precificação de medicamentos
Criada há 36 anos, a ALANAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais vem trabalhando pela modernização da regra de regulação de preços de medicamentos. Segundo o diretor executivo Henrique Tada, a entidade já recebeu da CMED - Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos uma sinalização, pela qual o órgão se mostra predisposto a rever as regras atuais. “O reajuste anual de medicamentos não atende totalmente à expectativa do mercado, uma vez que advém de fórmula criada há 16 anos. É urgente e necessário haver uma revisão”, afirma o executivo. Segundo ele, entre as reivindicações está a inclusão de produtos com inovação incremental, os quais incorporam novos elementos em relação à versão original, mas sem alterar as funções básicas.
Isenção de prescrição médica para alguns remédios - A ALANAC reúne 46 laboratórios farmacêuticos nacionais, que respondem por mais de 70% do movimento do varejo farmacêutico e atuam tanto em saúde humana como animal. “Prezamos sempre pela inovação tecnológica e pela ampliação do acesso da população a produtos de qualidade, seguros e eficazes”, ressalta Tada. Com esse propósito, a entidade também apoia o pedido, enviado à ANVISA de isenção de prescrição médica para alguns remédios. São produtos que apresentam baixo potencial de risco, mesmo que de forma gradual e em uma categoria onde a concorrência é mais acirrada. (Portal Panorama Farmacêutico)
Entre os EUA, a OCDE e a China
Avanços com os EUA; é hora de dar passos equivalentes na OCDE e na China. A missão de Bolsonaro aos Estados Unidos representou uma quebra de paradigmas após décadas de desconfiança mútua ou distanciamento explícito entre as duas maiores economias das Américas. Além do Acordo de Salvaguarda Tecnológica, que vai repaginar o centro de Alcântara, no Maranhão, foram lançadas iniciativas relevantes de cooperação em temas como inovação, energia e segurança, além da retomada do Fórum de CEOs. O grande destaque da área econômica foi o apoio dos EUA ao nosso pleito de ingresso na OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Fundada em 1961, a OCDE conta hoje com 36 membros e uma fila de 8 países lutando pelo título de acesso ao chamado “clube dos ricos”. Ocorre que, para entrar na OCDE, o Brasil teria de convergir para um “patrimônio normativo” chamado de “acquis”, com 250 instrumentos entre decisões, recomendações e declarações. Acredita-se que não teremos maiores dificuldades para cumprir com 90% dos instrumentos solicitados.
Os benefícios de estar na OCDE - Participar da OCDE seria um “divisor de águas” para o Brasil. Vale citar pelo menos três benefícios: a) influência na administração da entidade e na elaboração de normas e padrões que tendem a se tornar referência global; b) comparação internacional de dados, legislações, políticas e resultados que permitiriam ao Brasil se alinhar com as melhores práticas internacionais em áreas que vão de economia a segurança, saúde e meio ambiente; c) reconhecimento internacional como país favorável aos negócios, ganhando credibilidade e contribuindo para a recuperação do grau de investimento, que perdemos em 2015. No agronegócio, criticou-se que as concessões feitas estariam desbalanceadas a favor dos EUA. Na realidade, todos os assuntos tratados na visita constituem velhos conflitos bilaterais, sendo que os avanços em acesso a mercados dependem de pequenas barganhas como trigo x carne bovina, açúcar x etanol, etc. A verdade é que os EUA são “concorrentes”, e não “clientes” do Brasil.
Cooperação no Agronegócio - A verdadeira cooperação no agro seria construir uma visão e uma agenda de longo prazo entre Brasil e EUA em temas globais como segurança alimentar, acesso a mercados, inovação, biotecnologia, bioenergia e outros. Porém, infelizmente, o ambiente hoje dificulta a cooperação com os americanos, que estão para assinar um acordo grande envergadura com a China que pode inaugurar uma nova era de “comércio administrado” por interesses unilaterais e geopolíticos. Esse acordo poderá afetar o nosso acesso à China em pelo menos cinco cadeias agroindustriais. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem demonstrado grande lucidez, pragmatismo e habilidade para navegar nos mares revoltos que marcam o início do novo governo. Ela irá à China em maio, precedendo uma visita que Bolsonaro fará ao país ainda neste ano.
Três assuntos cruciais a serem tratados com os chineses - a) garantir que o acordo EUA-China não cause prejuízos para as exportações brasileiras; b) oferecer solidariedade e apoio do Brasil num momento que a China enfrenta uma gravíssima epidemia de peste suína africana, que pode derrubar a produção local em até 30%, gerando aumentos de preços e importações; c) discutir as oportunidades da BRI - Belt and Road Initiative, que nasceu em cima do traçado da antiga “rota da seda”, que uniu China e Europa por mar e terra, mas pode se estender à América do Sul com grandes investimentos em infraestrutura de transportes e portos. Demos um passo importante na consolidação da parceria estratégica com os EUA. Agora é hora de dar passos paralelos e equivalentes na direção da OCDE e da China. (Marcos Sawaya Jank, especialista em questões globais do agronegócio, livre-docente em engenharia agronômica pela USP, trabalha em Singapura - Jornal Folha de S.Paulo – 30 de março, 2019)
Vale não pagou bilhões em impostos com artifício
Com uma manobra comercial, a mineradora Vale deixou de pagar ao Brasil pelo menos R$ 23 bilhões em impostos nas exportações de minério de ferro entre 2009 e 2015. Do Brasil, a mineradora embarcava o minério para China e Japão, mas usava a Suíça como um entreposto. Dessa forma, a venda destinada à Ásia é feita com um preço abaixo do mercado para o escritório que a própria Vale abriu na Suíça. O escritório suíço revende a mercadoria com o valor correto aos asiáticos. Os navios não entram na Suíça. Como declarou um valor de venda menor no Brasil, a Vale deixou de pagar no mínimo US$ 6,2 bilhões de impostos (aproximadamente R$ 23 bilhões). Um investigador da Receita avaliou o caso como "fraude". Manobra semelhante pode ter sido feita por outras grandes mineradoras exportadoras. A Samarco, a CSN, a Usiminas e a Gerdau possuem firmas sediadas em paraísos fiscais e podem entrar na mira da Receita Federal. (Portal UOL Notícias - Thiago Fernandes)
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