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Últimas Notícias | 15 de dezembro de 2020


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"As doenças são o resultado não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos."

(Mahatma Ghandi)

Remédios caros para doenças raras

De acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde, doenças raras são aquelas que atingem até 65 pessoas a cada 100 mil, as consideradas ultrarraras têm 1 caso a cada 50 mil pessoas. A literatura médica descreve de 7.000 a 8.000 doenças raras, sendo que a maioria delas não tem cura e é decorrente de fatores genéticos. Dessas, 75% acometem crianças. No Brasil, 13 milhões têm doenças raras e precisam de medicamentos específicos e caros.


A saga dos remédios caros - O Zolgensma, que cura a AME - atrofia muscular espinhal tipo 1, registrado na ANVISA em 2020, não é fornecido pelo SUS, e lidera o ranking dos remédios mais caros. Este medicamento só pode ser comprado no mercado internacional, e sua dose única custa 12 milhões de reais. Há outros medicamentos como o Luxturna, o Ravicti, o Brineura, o Carbarglu e o Spinraza, que também custam verdadeiras fortunas. Três fatores ajudam a explicar: a quantidade de pacientes que precisa do remédio é bem menor, o que gera menos venda - pense em quanta gente usa remédio para diabetes ou hipertensão - e a indústria farmacêutica é composta por empresas que visam lucro. Para exemplificar: em 2017, um fármaco chamado Glybera, usado para deficiência de lipoproteína lipase, doença rara que entope vasos sanguíneos com gorduras, foi retirado do mercado europeu pela empresa uniQure por falta de demanda. A terapia gênica, administrada em uma única do Glybera, prometia reverter os efeitos da doença em até uma década, chegou a custar US$ 1,6 milhão. O mercado para esse tipo de droga "rara" é muito restrito.


Os remédios raros, os ricos e os pobres - As pessoas ricas também têm doenças raras e vão pagar o que for necessário para conseguir a cura, sobrevida ou mesmo uma leve melhora dos sintomas. Por outro lado, os pobres vão entrar na Justiça para tentar conseguir com que o governo pague pelo seu tratamento, ou vão fazer campanhas de doações nas redes sociais. Ou seja, todas as pessoas vão fazer o possível e o impossível para pagar o valor que a empresa farmacêutica pede pelo medicamento. Há quem consiga e quem morra tentando. Não tem muita competição. Além disso, há os interesses das empresas farmacêuticas, fazendo com que os preços de determinados medicamentos alcancem valores altíssimos. Os CEOs que estão à frente das empresas muitas vezes não têm escrúpulos, visando o lucro, como qualquer outro empreendimento, explica Marcelo Duzzioni, professor de farmacologia da UFAL - Universidade Federal de Alagoas.


O desenvolvimento de um medicamento - A criação de um novo fármaco exige anos de pesquisa e muito dinheiro. Para que um medicamento chegue até as prateleiras das farmácias são necessários anos de pesquisa e desenvolvimento. "Primeiramente, você tem que identificar o que a gente chama de alvos terapêuticos, ou seja, locais dentro do corpo onde o medicamento poderia atuar para resolver o problema de uma doença. Então você identifica as vias que estão envolvidas nessa doença", descreve Patrícia Moriel, farmacêutica e professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp. A molécula ou "candidato a medicamento" passa por três etapas: a pesquisa química, a pré-clínica - testes in vitro e em animais, e a clínica - testes em humanos. Na fase de pesquisa química são feitos os estudos para identificar o alvo e a seleção dos candidatos. A pré-clínica é feita em laboratório e envolve animais como roedores, coelhos e macacos. Esses ensaios iniciais buscam analisar a eficácia do possível medicamento, ou seja, dose/resposta, se ele tem efeito, se ele não é tóxico para o organismo, entre outras coisas. Caso a molécula estudada passe dessa etapa, ela segue para os ensaios clínicos, onde também há diferentes etapas: 1, 2, 3 e 4. As etapas iniciais da fase clínica são feitas com um pequeno grupo de pessoas. E, conforme o fármaco for respondendo positivamente, ele vai passando de fase e aumentando o número de pessoas. Contudo, o mais importante primeiro é confirmar a segurança, depois, aos poucos, verificar a eficácia e aumentar o número de voluntários.


O tempo de desenvolvimento, as patentes, e os locais onde são feitas as pesquisas - Nos ensaios de pesquisa química do medicamento, os especialistas começam a fazer as pesquisas com 10 mil moléculas de substâncias candidatas, que são os potenciais alvos que poderão produzir o fármaco. No entanto, apenas uma, ou duas, de fato, chegarão a ser comercializadas como medicamento. Patrícia também explica que este é um dos motivos para existir patente, geralmente, de 10 anos para novos medicamentos. A ideia é que, no mínimo, a empresa recupere o que investiu, tenha lucro e consiga investir no desenvolvimento de novos fármacos. "Os ensaios podem levar de 7 a 15 anos, tempo para a produção de uma nova medicação", diz Duzzioni. No Brasil, 95% das pesquisas científicas feitas para descobrir novos fármacos são realizadas por instituições públicas. Já nos EUA e em países europeus, as indústrias do setor investem pesado e diretamente. Os profissionais envolvidos na descoberta são médicos, farmacêuticos, bioquímicos, biólogos e outros especialistas.


Os custos e os lucros da indústria farmacêutica - "Em 2018, em termos de lucro, as grandes indústrias farmacêuticas chegaram a 1,11 trilhão de dólares e gastaram com pesquisa e desenvolvimento 150 bilhões de dólares. Naquele ano foram aprovadas 55 novas drogas. É uma indústria extremamente cara, altamente competitiva e que está sempre buscando inovação. E inovação significa investimento em pesquisa e desenvolvimento", relata Duzzioni. Então o custo não é só daquele um, mas é de todo o processo de pesquisa que acaba se diluindo nos fármacos que são lançados no mercado.


Os remédios "campeões" de preço no Brasil


Ravicti - Não tem registro na ANVISA. É um medicamento que evita o acúmulo de amônia no sangue em pacientes que sofrem com disfunções do ciclo da ureia. Os níveis elevados de amônia no corpo são altamente tóxicos para o cérebro e as manifestações clínicas vão desde a incapacidade de ganhar peso até retardo cognitivo, coma e morte. Esse tratamento é vendido no exterior por cerca de US$ 793 mil (R$ 4,439 milhões), por paciente, ao ano.


Brineura - Registrado na ANVISA em 2018 e está sendo comercializado no país, mas não é fornecido pelo SUS. Trata uma doença genética rara chamada CLN2 - Lipofuscinose Neural Ceróide Tipo 2, popularmente conhecida como doença de Batten. É uma doença neurodegenerativa cerebral pediátrica, que se manifesta, geralmente, em crianças entre 5 e 8 anos de idade. Ela progride rapidamente, afetando a visão e fazendo com que a criança perca as habilidades motoras e cognitivas já adquiridas, como andar e falar. A expectativa de vida dos acometidos pela doença de Batten é de 12 anos. O fármaco pode retardar os efeitos da doença e, consequentemente dar sobrevida aos pacientes. Uma caixa com dois frascos, que cobre 15 dias de tratamento, custa R$ 85,8 mil. Lá fora, um tratamento com este medicamento pode custar US$ 700 mil (R$ 3,918 milhões) ao ano.


Evrysdi - Registrado na ANVISA em 2020, mas não é fornecido pelo SUS.É um medicamento usado para o tratamento de todos os tipos de AME, em adultos e crianças com 2 meses de idade ou mais. Essa terapia aumenta e mantém os níveis de uma proteína fundamental para o funcionamento adequado dos neurônios motores, responsáveis pelas contrações musculares e os movimentos do corpo. O tratamento com este fármaco, que ainda não é vendido no Brasil, pode chegar a um custo máximo de US$ 340 mil (R$ 1,9 milhão) por paciente/ano.


Carbaglu - Assim como o Ravicti, o Carbaglu (ácido carglúmico) trata as doenças genéticas do ciclo da ureia, que causam acúmulo de amônia no organismo (hiperamonemia). Essas doenças, como a NAGS - deficiência de N-acetilglutamatosintase, por exemplo, podem levar a morte logo nos primeiros dias de vida e, quando sobrevivem, as crianças costumam evoluir com sérios problemas cognitivos, epilepsia, descompensação metabólica, entre outros. No Brasil, a embalagem de Carbaglu com 60 comprimidos é comercializada a R$ 14 mil. Já um tratamento contínuo em uma criança pode chegar a R$ 425 mil e, em um eventual paciente adulto, R$ 1,4 milhão ao ano.


Spinraza – Registrado na ANVISA em 2017, é fornecido pelo SUS. Este medicamento também é utilizado para AME tipo 1, que é a forma mais grave e frequente da doença. Ele faz aumentar a produção de proteína no corpo e as crianças que respondem bem ao tratamento podem voltar a andar ou até correr. Em média, uma caixa contendo uma única dose com 5 ml custa R$ 400 mil. Trata a AME tipo 1.


Luxturna – O Luxturna trata uma doença rara chamada distrofia hereditária da retina, que causa a diminuição lenta e progressiva da visão. Ele é administrado em uma dose única e custa, em média, US$ 850 mil (R$ 4,2 milhões). Foi registrado na ANVISA em 2020, mas ainda não tem autorização para comercialização no país. (Portal UOL de notícias)


STJ analisa parcelamento de dois mil anos para empresa

Está em julgamento, no plenário virtual do STJ - Superior Tribunal de Justiça, um processo que pode garantir a uma empresa do Rio de Janeiro o direito de parcelar as suas dívidas de ICMS por mais de dois mil anos. Esse caso envolve a F’NA E-Ouro Gestão de Franchising e Negócios, que atuava na distribuição de bebidas para a Cervejaria Petrópolis, a fabricante da cerveja Itaipava. O valor histórico da dívida, sem atualização, é de R$ 1,2 bilhão. A empresa tenta ser enquadrada em um programa especial de pagamento de dívidas tributárias que foi criado pelo Estado do Rio de Janeiro em 2015 e prevê parcelas mensais mínimas de 2% do faturamento bruto das companhias que fizessem a adesão. A F’NA E-Ouro pede aos ministros para que tenha o direito de pagar os 2%. Se atendida, desembolsará cerca de R$ 300 mil por mês, o que, incluídos os juros que são cobrados mês a mês, estenderia o pagamento por 2.097 anos e sete meses e meio, segundo os cálculos da Procuradoria-Geral do Estado. Por essa projeção, a dívida só seria quitada no ano 4105. Se levada em conta a correção desses valores, afirma o Estado, a conta se torna infinita. Não há uma projeção para o fim da dívida.


Resultado final só no ano que vem - Esse caso está sendo decidido pela 1ª Turma. O julgamento teve início em 13 de dezembro e se estenderá até a próxima segunda-feira. Não é possível acompanhar os votos em tempo real, como ocorre no Supremo Tribunal Federal. Há um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil para que as regras de funcionamento das sessões virtuais sejam modificadas. A previsão do presidente do STJ, ministro Humberto Martins, é de que esse tema seja submetido à votação do Plenário no dia 10 de janeiro próximo. Por enquanto, então, é preciso esperar o fim do prazo e a divulgação do resultado final. (Blog Televendas & Cobrança)


PIB do agro acumula alta de 8,48% em 2020

Último dado disponível, o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 1,65% em agosto. No acumulado do ano, até agosto, o PIB do agronegócio registra expressivo avanço de 8,48%, um desempenho recorde para o período. Os dados são do CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP, realizados em parceria com a CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Conforme os pesquisadores do Centro de Estudos, os destaques são verificados para os PIBs dos segmentos primário e de agrosserviços, que, em 2020, já subiram expressivos 23,03% e 7,28%, respectivamente. Já a agroindústria, segmento do agronegócio mais afetado pelas medidas relacionadas à pandemia, seguiu com o resultado menos satisfatório. Neste caso, depois de recuar em abril e maio, o PIB do segmento agroindustrial tem demonstrado recuperação desde junho, o que explica o resultado de estabilidade (-0,09%) registrado no acumulado do período de janeiro a agosto. É importante ressaltar, também, que as dificuldades para o crescimento do PIB agroindustrial se relacionam, sobretudo às atividades de base agrícola. A agroindústria da pecuária, por sua vez, tem apresentado crescimento no período, impulsionada pelos maiores preços das carnes e dos laticínios comparados a 2019.


As razões do crescimento do PIB agro - Quanto ao crescimento significativo do PIB do segmento primário na parcial de 2020, pesquisadores do CEPEA indicam que reflete, pelo lado da oferta, a volumosa produção de grãos, valendo lembrar que o País produziu safra 2019/2020 recorde. Além disso, o avanço se deve à forte alta nos preços agropecuários reais, resultado dos aumentos expressivos na demanda, tanto externa quanto doméstica, e do alto patamar da taxa de câmbio. No mercado doméstico, os instrumentos de políticas públicas voltados à garantia de renda aos mais impactados pela crise gerada pela pandemia têm contribuído para a sustentação da demanda. Quanto às exportações, além da demanda crescente, reforçada pelo “efeito China”, a rentabilidade e a competitividade têm sido favorecidas pela desvalorização do Real frente ao dólar.


As exportações do agro em novembro

A SECEX - Secretaria de Comércio Exterior divulgou as exportações do agronegócio do mês de novembro último, que somaram 7,9 bilhões de dólares, 1,5% inferior em relação à novembro de 2019. Contudo, no acumulado do ano, o valor exportado 93,6 bilhões de dólares, 15,3% acima do acumulado do ano anterior. Os principais destaques na valorização de preços em dólares no mês em relação ao mesmo período do ano passado foram: farelo de soja (+10,6%), couros (+8,6%), milho (+7,1%) e carne suína in natura (+2,9%). Em direção oposta, as maiores variações negativas foram para os sucos de laranja pasteurizados congelados (-20,8%), carne de frango in natura (-16%), fumo (-15,8%) e etanol (- 11,5%) se comparados com os resultados do mesmo período do ano anterior. Mesmo com reajustes negativos expressivos, vale mencionar que a desvalorização cambial foi de 31,5% no período.


Destaques dos volumes exportados - Em relação aos volumes exportados, os destaques do mês foram novamente o setor sucroenergético: etanol (+74,5%), açúcar bruto (+61,4%) e açúcar refinado (+56,5%), além do fumo (+68,4%) quando comparados com novembro de 2019. Outros destaques foram o café verde (+39,5%), lácteos (+33,1%) e a carne suína in natura (+32,4%), frente ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as maiores variações negativas em volume no mês foram soja em grãos (-70,3%), óleo de soja (-38,8%) e suco de laranja (-37,4%) comparado com novembro de 2019. O aumento expressivo do volume de exportação dos adoçantes tem sido em função de uma safra brasileira com mix açucareiro bastante elevado. Os principais destinos destes volumes produzidos foram a China, Indonésia e Malásia. Contudo, dentre os produtos do complexo sucroenergético, apenas o açúcar bruto teve uma variação positiva nos preços do mês comparado com novembro de 2019 de 0,9%, enquanto o etanol e açúcar refinado variaram negativamente em 11,5% e 5% respectivamente.


Proteínas animais - No complexo de proteínas animais, todos os produtos apresentaram volumes maiores no mês, com destaque para carne suína in natura com aumento de 32,4% em volume e preços 2,9% superiores a novembro de 2019. Já a carne bovina in natura e carne de frango in natura, mesmo com volumes maiores, apresentaram preços inferiores no mesmo período do ano passado em 9% e 16% respectivamente. O volume exportado do café verde em novembro somou 275 mil toneladas representando um aumento de 39,5% frente ao ano passado, e os preços em dólares foram 1,7% superiores.


Milho e soja - Os volumes de milho exportados totalizaram 4,9 milhões de toneladas, representando um embarque 19,1% superior ao mesmo período de 2019. Em relação aos preços em USD, também se valorizaram em 7,1% no mês. Por fim, no complexo soja, os volumes de exportação nos grãos e óleo de soja continuaram em queda no mês de novembro refletindo a baixa disponibilidade no país. Já o farelo de soja, os embarques foram 19,3% acima de novembro de 2019, com valorização no preço em 10,7%. (Portal AGROLINK, com informações da Consultoria Agro Itaú)


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