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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 047


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“Chegará um dia no qual os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade.” (Leonardo da Vinci)


Ciência da sustentabilidade diz que um novo mundo é possível

Muitos supõem que interesses econômicos e interesses ambientais estão em conflito. Mas o que se está constatando é que essa percepção de desenvolvimento versus conservação ambiental não é apenas desnecessária, mas ativamente contraproducente para ambos os lados. A conquista de um futuro sustentável dependerá de nossa capacidade de proteger tanto as comunidades humanas prósperas quanto os ecossistemas naturais abundantes e saudáveis. Isso fica claro quando se comparam cenários mostrando como será o mundo em 2050 se o desenvolvimento econômico e humano progredir da maneira capitalista "normal", e como seria se, em vez disso, uníssemos forças para implementar um caminho sustentável, no qual o lucro convive com o bem-estar em sentido amplo, o que envolve uma série de soluções justas e tecnologicamente viáveis para os desafios que temos à frente. Essa alteração de rumos exigirá novas formas de colaboração em setores tradicionalmente desconectados e em uma escala quase sem precedentes. "Nossa resposta é sim, esse novo mundo é possível, mas ela vem com vários 'ses' bem grandes. Há um caminho para chegar lá, mas os assuntos são urgentes - se quisermos atingir esses objetivos em meados do século, teremos que aumentar drasticamente nossos esforços agora. A próxima década é crítica," afirmam Heather Tallis e seus colegas da Universidade do Colorado, em Boulder.


Não se trata de escolha - Mudar a economia de curso nos próximos dez anos exigirá uma colaboração global em uma escala não vista talvez desde a Segunda Guerra Mundial, quando se reconstruiu a Europa inteira e o Japão em poucos anos. A boa notícia é que proteger a natureza e fornecer água, comida e energia para um mundo em crescimento não tem que ser assunto de uma escolha do tipo "ou uma ou outra". "Nossa visão, ao contrário, exige iniciativas inteligentes para as áreas de energia, água, ar, saúde e ecossistemas que equilibrem igualmente as necessidades de crescimento econômico e conservação de recursos. Em vez de um jogo de soma zero, esses elementos são lados equilibrados de uma equação, revelando a caminho para um futuro onde as pessoas e a natureza prosperam juntas," disse Tallis. A proposta da equipe da Universidade do Colorado foi publicada na revista Frontiers in Ecology and the Environment. (Diário da Saúde)


Venda de MIPs em supermercados em debate

A Câmara dos Deputados realiza na próxima terça-feira, 27 de novembro, às 14h30, uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei 9.482/2018, que libera a venda de MIPs - medicamentos isentos de prescrição em supermercados e estabelecimentos similares de todo o país. A reunião está sendo convocada pela CSSF - Comissão de Seguridade Social e Família e poderá ser acompanhada ao vivo pela página de audiências interativas da Câmara. Depois da CSSF, o PL ainda será analisado pela CCJC - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Entidades como o CFF - Conselho Federal de Farmácia, os CRF – Conselhos Regionais de Farmácia, ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, a ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição, a ASCOFERJ - Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro e a FEBRAFAR - Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias manifestaram-se contrárias ao PL, argumentando que a vulgarização da comercialização dos MIPs se contrapõe ao uso racional tanto difundido pelos profissionais de saúde.


A posição tomada pelo CNS - O Conselho Nacional de Saúde já divulgou uma recomendação à Presidência da Câmara dos Deputados, pedindo que não aprove o Projeto de Lei. Segundo o CFF, os medicamentos são a principal causa de intoxicação no País. O Brasil tem 85 mil farmácias e 220 mil farmacêuticos, não havendo argumentação econômica, sanitária ou social que justifique a venda de medicamentos em supermercados.

(Panorama Farmacêutico)


Aeronáutica abre 65 vagas para farmacêuticos

O Comando da Aeronáutica deu início ao processo de convocação para a seleção de profissionais de nível superior, com o objetivo de atrair voluntários à prestação do serviço militar temporário. Os farmacêuticos estão entre os profissionais cobiçados, com 65 vagas disponíveis e remuneração compatível com o posto de aspirante a oficial. As inscrições ocorrerão no período de 19 a 30 de novembro de 2018, seguindo as normas estabelecidas no Aviso de Convocação. Além do bacharelado em Farmácia e registro no Conselho Regional de Farmácia de sua respectiva jurisdição, o candidato deve ter especialidade comprovada na área bioquímica, industrial, hospitalar com foco em radio fármacos ou em oncologia. Após a análise dos currículos, a seleção será realizada entre janeiro e abril de 2019. Os profissionais aprovados passarão por um estágio de adaptação técnica ao longo de 12 meses e serão alocados para uma das seguintes cidades, de acordo com a área de atuação: Barbacena e Lagoa Santa, MG; Brasília, DF; Campo Grande, MS; Canoas e Santa Maria, RS; Curitiba, PR; Florianópolis, SC; Guaratinguetá, São José dos Campos e São Paulo, SP; Natal, RN; e Rio de Janeiro, RJ. (Panorama Farmacêutico)


“Se for necessário vender toda a Petrobras...”

O jornal O Globo, em editorial, diz o que tem de ser dito: é um erro descartar a venda da Petrobras. “Ainda na campanha eleitoral, Paulo Guedes fez a defesa da privatização de qualquer estatal, com o sensato e óbvio argumento de que é preciso abater a incontrolável dívida pública. Em abril, ela passou dos R$ 5 trilhões, e avança a passos firmes para chegar a 80% do PIB, 30 pontos percentuais acima do nível em que estava quando a então presidente Dilma acelerou a delirante política do ‘novo marco’ econômico, destroçando as contas públicas. Inevitável que do rol de empresas a serem vendidas, em todo ou em parte — sem esquecer o necessário fechamento das inviáveis, que vivem silenciosamente nas tetas do Tesouro —, constem joias da coroa do Estado, como Petrobras e bancos públicos.


Para “tirar o país da armadilha fiscal” - Afinal, são as mais atraentes para potenciais compradores. A Petrobras já é um caso em estudo avançado. Pela mesma razão do Tesouro: os desmandos técnicos e éticos do lulo petismo abalaram de tal forma a estatal que, em 2013, ela chegou a deter a maior dívida corporativa do mundo… Faz sentido que projetos já em estudos de privatização da BR Distribuidora e de refinarias —essencial para a tão reivindicada injeção de concorrência no mercado de combustíveis — tenham prioridade. Não se deve, porém, esquecer que o essencial é tirar o país da armadilha fiscal em que foi jogado. Disso depende a redução do ônus da dívida sobre a sociedade. Se, para isso, for necessário vender toda a Petrobras, que assim seja.” (Editorial do jornal O Globo, de 21 de novembro último)


Novas tecnologias são fundamentais ao Agro

O presidente da Associação Brasileira de Agricultura de Precisão, José Paulo Molin, destaca que o mundo está tendo grandes avanços tecnológicos no que diz respeito à agricultura, mas que ainda há algumas barreiras no Brasil em função da falta de internet no campo. Os produtores pequenos já foram, assim, excluídos de um processo, já que o sistema que possuíam não os mantêm. As tecnologias oferecidas, embora promissoras, devem ser vistas com pé no chão, já que existem etapas a serem vencidas. Há produtores que fazem amostragens manuais e enviam para os laboratórios. Na outra ponta, já existem aqueles que transformam a nova tecnologia em sustentabilidade, fazendo o negócio crescer sem ir à falência. Para Molin, ao invés de se adaptar, o processo tem que dar um passo atrás para chamar os excluídos, para não gerar um movimento inverso ao desejado. No curto a médio prazo, o mercado pode se sentir convidado a participar disso. O presidente salienta que os produtores devem ter o discernimento de selecionar o que é viável e compatível com seu momento histórico. (Portal Notícias Agrícolas - João Batista Olivi e Izadora Pimenta)


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